No dia 11 de fevereiro, data que marca tanto o Dia Internacional da Internet Segura quanto o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, o Projeto Internet LEGH se uniu a mais de 180 países para promover o uso seguro, ético e responsável das tecnologias de informação e comunicação (TICs). A ação, parte da 17ª edição da campanha global Safer Internet Day, contou com a publicação de um vídeo educativo nas redes sociais do Laboratório de Estudos de Gênero e História (LEGH/UFSC), reafirmando o compromisso com uma internet mais consciente e inclusiva.
A campanha, coordenada no Brasil pela SaferNet, busca engajar diferentes atores — públicos e privados — em atividades de conscientização que envolvam escolas, universidades, organizações da sociedade civil e a própria comunidade online. O Projeto Internet LEGH, financiado pela FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina), que aborda o tema da segurança digital com uma perspectiva crítica de gênero, se juntou à centenas de ações realizadas.
No vídeo, a cientista da computação e professora da UFMG, Drª Mirella Moro, apresenta três dicas fundamentais para uma navegação mais segura na web. As orientações simples — mas frequentemente ignoradas — visam reduzir riscos tanto para quem navega quanto para outras pessoas com quem interagem online. A proposta é estimular o letramento digital e promover a construção coletiva de uma internet mais segura, ética e democrática.
O Projeto Internet LEGH entende a Web como um espaço público de cidadania e debate, especialmente por meio das lentes dos feminismos contemporâneos no Brasil. A partir de pesquisas interdisciplinares, que envolvem ciências sociais e ciências da computação, analises sobre os impactos da tecnologia nas relações sociais, nos direitos humanos e nas disputas discursivas presentes nas redes vem sendo desenvolvidas desde 2020.
A participação no Safer Internet Day reforça a missão de contribuir para uma sociedade digital mais justa e segura, onde a cidadania, os direitos humanos e a equidade de gênero sejam princípios centrais.
Texto: Elaine Schmitt