Participante do projeto prestigia VII CECTI

Durante os dias 3 e 4 de abril,entidades tecnológicas de Santa Catarina promoveram a VII Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (CECTI).

A bolsista de pós-doutorado júnior do projeto Internet segura com perspectiva crítica de gênero, vinculado ao Laboratório de Estudos de Gênero e História da Universidade Federal de Santa Catarina (LEGH-UFSC), esteve presente na VII CECTI para acompanhar as percepções de uma variedade de representantes do ecossistema de CT&I do Estado, o quais debateram temas impulsionadores de desenvolvimento econômico e social de Santa Catarina.


Fonte: Noticenter

Representando o Projeto que dá sequência ao recém finalizado “Internet como campo de disputas pela igualdade de gênero”, a pesquisadora pôde assistir o resultado do debate, no qual uma série de questões foram levantadas por diferentes hélices presentes no evento, sendo elas governo, academia, sociedade civil e empresas.

O objetivo maior do evento, realizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI) e Conselho Nacional de Secretários Estaduais para assuntos de CT&I (CONCECTI), foi a geração de um documento que reuniu estratégias de crescimento e fortalecimento no âmbito da inovação, conforme disposto na Lei de Inovação de Santa Catarina (nº 14.328/08).

Dentre os diversos debates realizados no evento, Elaine destacou as propostas do Eixo 4 – GT 4 intitulado “Ciência, tecnologia e Inovação para o desenvolvimento social” e que foi resultado das Conferências Livres realizadas durante o dia 03 de abril. O grupo foi representado por Luciana Marotto Homrich, que é a primeira Secretária na diretoria da Associação Movimento Nacional ODS SC e representante do Movimento Nacional ODS SC.

Luciana expôs questões relacionadas à formação/educação (formal e informal), organização de informações/dados e avaliação das políticas públicas, revisão e desburocratização na legislação, maior articulação entre diferentes atores do Sistema de CT&I, ampliação/qualificação de programas e fomento, valorização e apoio a populações historicamente subrepresentadas, desigualdade de gênero e o enfrentamento de violências existentes no setor tecnológico.

Ao todo foram feitas oito propostas que englobam, dentre outras metas específicas, a necessidade em promover equidade de gênero na CTI, garantindo o protagonismo das mulheres e meninas em todas as esferas. Objetivo que converge com algumas das ações pretendidas no âmbito do Projeto “Internet segura com perspectiva crítica de gênero”.

Abaixo, listamos os objetivos expostos pelo grupo de trabalho na íntegra:

I – Defender e difundir a ciência, a fim de superar preconceitos que neguem seus métodos e valores;

II – Ampliar o apoio da ciência para formulação, execução, monitoramento e avaliação de políticas públicas;

III – Difundir massivamente a conectividade e a capacitação digital para a população brasileira;

IV – Promover o desenvolvimento de tecnologias sociais e assistivas;

V – Apoiar arranjos produtivos locais articulados com institutos e centros vocacionais tecnológicos;

VI – Valorizar e apoiar populações historicamente sub-representadas no SNCTI;

VII – Promover a geração de soluções inovadoras para ampliar a segurança alimentar e erradicar a fome no Brasil;

VIII – Promover a equidade de gênero.

A partir de agora, o processo segue até a instância Federal, na qual serão levadas as 40 propostas apresentadas e validadas nos 4 Eixos – GTs da Conferência Estadual.